Centenário da Basilicata rendeu novo café e restaurante

Ir ao Bixiga comprar pão italiano é quase um exercício religioso. Com a ampliação da padaria Basilicata, a missão ficou muito mais saborosa. A  loja apertadinha deu lugar a um amplo e charmoso galpão com restaurante inspirado no sul da Itália no segundo piso e capacidade para 90 lugares.

E aos 104 anos de idade, a Basilicata fincou a bandeira da alta gastronomia no coração do tradicional bairro italiano paulistano. Sob o comando de Rafael Lorentis, formado em gastronomia e com passagem por restaurantes na Europa, o chef é integrante da quinta geração da família do imigrante italiano Filippo Ponzio, que se instalou no Bixiga, construiu um enorme forno a lenha e abriu uma padaria em 1914.

Com a ampliação do espaço e um pé direito alto, a oferta de produtos ficou maior. São diversas prateleiras com massas importadas, latas de tomate italiano, azeites, conservas, salames e mortadelas, chocolates, torrones e os vinhos.

No salão térreo, onde se compra o pão, fica também um café, que serve sanduíches, doces tradicionais, drinques e pratos rápidos, além do espresso italiano. A Basilicata ganhou também um terraço externo, onde se pode tomar vinhos e drinques acompanhados de uma boa tábua de queijos e embutidos.

Campos do Jordão e suas belezas naturais e arquitetônicas

A cidade de Campos do Jordão na região da Serra Mantiqueira é a cidade mais alta do Estado de São Paulo e do Brasil, com 1.639 metros de altitude. A cidade, com quase 50 mil habitantes oferece muito mais do que se pode imaginar. Parques, lagos, trilhas, passeios a cavalo, além de um roteiro gastronômico de alto nível. 

Uma das melhores opções na cidade é o conjunto que compreende o Museu Felícia Leirner e o Auditório Claudio Santoro (onde ocorre o badalado Festival Internacional de Inverno). Com um conjunto de 85 obras de bronze, cimento branco e granito, está distribuído ao ar livre, sobre gramado e à beira de alamedas, no jardim do espaço que divide com o Auditório compreendendo uma área de mata com 35 mil m² de extensão. 

A artista plástica Felícia Leirner nasceu em Varsóvia (Polônia), em 1904. Veio para o Brasil, país que adotou como pátria, em 1927. Característica marcante de sua personalidade era a paixão pelos animais e a natureza, refletida em suas obras. Em 1962, a artista trocou a cidade de São Paulo por Campos de Jordão em busca de uma vida mais simples e despojada, junto à natureza.

Restaurante Dona Chica em Campos do Jordão encanta com produtos regionais em meio a natureza

Instalado dentro do Horto Florestal de Campos do Jordão, cerca de três horas e meia da capital, está um dos restaurantes mais interessantes da região, o Dona Chica.

Capitaneado pelo chef Anderson Cesar Oliveira, que resolveu homenagear sua bisavó, dona Chica, ao nomear o local, ele disputou e conquistou a concessão do restaurante há cerca de cinco anos. 

Com uma proposta gastronômica super interessante, o chef propõe uma cozinha inclusiva ao optar por produtos da região do entorno do Horto. Uma verdadeira releitura da cozinha tradicional regional ao incluir no cardápio produtos como a truta, carnes de caça, aves, mogango (família da abóbora), physalis (juá-de-capote), tomate de árvore, pera dura, entre outros, que o chef consumia quando criança e hoje faz parte do cardápio do Dona Chica.

Cercado de mata nativa, com  araucárias, pinheiros, plátanos, eucaliptos, entre outras árvores e vegetações que compõem a Serra da Mantiqueira, o restaurante é uma ótima opção para quem for visitar a cidade e pretende passar um dia cercado pela natureza e boa gastronomia.

Guarde espaço para as sobremesas, como doces de leite, de abóbora e ambrosia, acompanhados com fatias de queijo meia-cura. Ainda se tem a opção de levar para casa alguns itens que ficam à venda no empório. 

Truta salmonada acompanhada de batata recheada com queijo e molho de mogango com mostarda

Roteiro gastronômico da Vila Mariana conquista paladar dos paulistanos

A cidade de São Paulo firma-se cada vez mais como um dos principais destinos gastronômicos do País e do mundo. Bons restaurantes, cafés e bares pipocam em todas as regiões da capital paulista e estimulam a criatividade dos empresários, que apostam em novas arquiteturas, decoração e em produtos orgânicos.

Um dos exemplos é o bairro da Vila Mariana, que concentra um roteiro gastronômico bem diverso. As imediações da rua Joaquim Távora, por exemplo, são repletas de bares e restaurantes. Como o pequeno Zino Adega e Restaurante, típico representante da boa cozinha italiana e que conta uma convidativa carta de vinhos, além das deliciosas pastas. Lá, o destaque é o espaguete à bolonhesa.

Outra boa opção no bairro é a Pizzaria 1900, que fica na rua Estado de Israel, bem próximo a rua Sena Madureira. Com sete endereços na cidade, a rede teve seu início na Vila Mariana quando o violinista italiano Giovanni Paolo Momo decidiu servir aos clientes a pizza que fazia para os amigos. Sabores que vão das tradicionais marguerita a vegana (com queijo especial, palmito e alcaparra) conquistam mais e mais fieis a redonda. 

A Doçaria da Vila, na Francisco Cruz, 612, é um representantes das guloseimas. Decorado com papéis de parede coloridos, o charmoso salão tem um jeitão de armazém antigo. Vende quitutes como bolos caseiros, brigadeiros e tortas salgadas. Destaques para o tiramisù, com chocolate meio amargo, e o espresso Santa Monica, que de tão bem tirado nem precisa adoçar.

Bairros mais buscados

Segundo o ranking do Imovelweb, entre os bairros mais buscados no portal, o bairro da Vila Mariana responde a 25,9% das pesquisas. Na sequência aparecem a Saúde (19,6%), Bela Vista (18,4%), Perdizes (11,6%), Moema (10,8%), Morumbi (7,9%) e Paraíso (5,5%). A Vila Mariana e Saúde há tempos aparecem entre os mais buscados no portal. Favorecidos pela proximidade com estações de Metrô, aeroporto, Avenida Paulista e fácil acesso a uma ampla rede de serviços como shoppings, universidades e restaurantes, esses bairros também estão recebendo novos empreendimentos imobiliários voltados para os mais diferentes perfis de morador e de investidor.

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