Nem frozen yogurt, nem cupcacke. Se depender da tendência relançada pelo chef Alexandre Leggieri, o ano deve ser do cannoli, mais precisamente do cannoli siciliano, no estilo da receita da ‘nonna’.
O tino para o negócio da cannoleria do pequeno empresário se deu por falta de um produto original à tradição, segundo ele. — Eu já havia percebido que haveria boa aceitação no mercado. Mas, ao ler uma matéria do chef Carlos Bertolazzi no site iG, sobre cannoli, tive a impressão de que a ideia poderia virar um bom negócio — revela.
As guloseimas italianas produzidas por Leggieri seguem uma linha clássica de sua família italiana, oriundos da Comune di Castel San Lorenzo, na região da Campania, província de Salerno. A elaboração dos canudos doces tem a combinação de uma massa fina e frita em forma cilíndrica bem recheada.
Desde 2010, Leggieri atende o freguês em sua casa, na Vila Mariana, onde conta com uma cozinha industrial capaz de produzir por semana mais de 300 cannoli. E para divulgar seu negócio o profissional não poupou imaginação. Ele ‘conquista’ seus consumidores pelas mídias sociais, como o facebook, além de alimentar semanalmente seu blog.
Filho de italianos e também ex-publicitário, o jovem chef cita diversas influências que o levaram da teoria a prática em seu negócio. Leggieri comenta uma cena do filme “O Poderoso Chefão” em que, depois de um tiroteiro, um gânster diz ao outro antes de fugir: “deixe a sua arma, traga o cannoli!” (leave the gun, take the cannoli!).
Se nas cidades da Itália e em Nova York, Estados Unidos, as cannolerias são comuns em quase todas as esquinas, aqui no Brasil ainda não temos nenhuma direcionada só ao doce. Mas, se depender da disposição e da criatividade desse pequeno empreendedor, em breve se tornará uma realidade nas principais cidades do País.
Na lista de pedidos, os mais requisitados pelos fregueses são o de ricota, acompanhadas de pistache, cerejas ou frutas cristalizadas, nutella, creme de chocolate branco com uveta (uva passa italiana) e o creme de chocolate. “Toda a matéria-prima é de origem italiana. Procuro seguir à risca a tradição e o modo de preparo dos cannoli siciliano”.
Outra sugestão do chef é para a harmonização dos cannoli. Em uma consulta com um sommelier profissional à sugestão que nos foi dada é a de acompanhar os doces italianos com o espumante Asti ou com o vinho branco argentino Torrontes. Mangia che ti fa bene!
Nesta cannoloria você sente um clima muito familiar, impressão que o chef faz questão de imprimir em seu trabalho. É um local gourmet onde é possível degustar e já fazer as encomendas. Objetos como máquinas antigas de fazer macarrão, livros de culinária, toalhas em tonalidade xadrez, e até o passaporte italiano do pai (Gennaro Leggieri) compõe a atmosfera do local.
O local é um oásis em meio a cidades tão pluralizadas, mas que ainda contam com personalidades que procuram resgatar as raízes de povos que auxiliaram a formá-las.
A história do cannoli
Cannoli (ou cannolo) é uma sobremesa proveniente da Sicília. No singular cannolo, tem o significado de "pequeno tubo". Os cannoli são bem populares na cozinha italiana dos Estados Unidos. Consiste em uma massa doce frita em formato de tubo, recheada de um creme de queijo de ricota (ou mascarpone), adicionado à baunilha, chocolate, pistache, vinho Marsala, água de rosas entre outros ingredientes alternativos.
Originado em Palermo, o cannoli era feito historicamente durante as festividades do carnevale italiano, provavelmente como um símbolo de fertilidade. Assim como a cassata siciliana, o cannoli foi produzido ainda antes da dominação Árabe.
No Brasil, o cannoli era tradicionalmente vendido nos intervalos de partida do Clube Atlético Juventus, no Estádio Conde Rodolfo Crespi, na Rua Javari em São Paulo. O doce italiano também pode ser encontrado em padarias e rotisseries de grandes cidades do País.
ServiçoO tino para o negócio da cannoleria do pequeno empresário se deu por falta de um produto original à tradição, segundo ele. — Eu já havia percebido que haveria boa aceitação no mercado. Mas, ao ler uma matéria do chef Carlos Bertolazzi no site iG, sobre cannoli, tive a impressão de que a ideia poderia virar um bom negócio — revela.
As guloseimas italianas produzidas por Leggieri seguem uma linha clássica de sua família italiana, oriundos da Comune di Castel San Lorenzo, na região da Campania, província de Salerno. A elaboração dos canudos doces tem a combinação de uma massa fina e frita em forma cilíndrica bem recheada.
Desde 2010, Leggieri atende o freguês em sua casa, na Vila Mariana, onde conta com uma cozinha industrial capaz de produzir por semana mais de 300 cannoli. E para divulgar seu negócio o profissional não poupou imaginação. Ele ‘conquista’ seus consumidores pelas mídias sociais, como o facebook, além de alimentar semanalmente seu blog.
Filho de italianos e também ex-publicitário, o jovem chef cita diversas influências que o levaram da teoria a prática em seu negócio. Leggieri comenta uma cena do filme “O Poderoso Chefão” em que, depois de um tiroteiro, um gânster diz ao outro antes de fugir: “deixe a sua arma, traga o cannoli!” (leave the gun, take the cannoli!).
Se nas cidades da Itália e em Nova York, Estados Unidos, as cannolerias são comuns em quase todas as esquinas, aqui no Brasil ainda não temos nenhuma direcionada só ao doce. Mas, se depender da disposição e da criatividade desse pequeno empreendedor, em breve se tornará uma realidade nas principais cidades do País.
Na lista de pedidos, os mais requisitados pelos fregueses são o de ricota, acompanhadas de pistache, cerejas ou frutas cristalizadas, nutella, creme de chocolate branco com uveta (uva passa italiana) e o creme de chocolate. “Toda a matéria-prima é de origem italiana. Procuro seguir à risca a tradição e o modo de preparo dos cannoli siciliano”.
Outra sugestão do chef é para a harmonização dos cannoli. Em uma consulta com um sommelier profissional à sugestão que nos foi dada é a de acompanhar os doces italianos com o espumante Asti ou com o vinho branco argentino Torrontes. Mangia che ti fa bene!
Nesta cannoloria você sente um clima muito familiar, impressão que o chef faz questão de imprimir em seu trabalho. É um local gourmet onde é possível degustar e já fazer as encomendas. Objetos como máquinas antigas de fazer macarrão, livros de culinária, toalhas em tonalidade xadrez, e até o passaporte italiano do pai (Gennaro Leggieri) compõe a atmosfera do local.
O local é um oásis em meio a cidades tão pluralizadas, mas que ainda contam com personalidades que procuram resgatar as raízes de povos que auxiliaram a formá-las.
A história do cannoli
Cannoli (ou cannolo) é uma sobremesa proveniente da Sicília. No singular cannolo, tem o significado de "pequeno tubo". Os cannoli são bem populares na cozinha italiana dos Estados Unidos. Consiste em uma massa doce frita em formato de tubo, recheada de um creme de queijo de ricota (ou mascarpone), adicionado à baunilha, chocolate, pistache, vinho Marsala, água de rosas entre outros ingredientes alternativos.
Originado em Palermo, o cannoli era feito historicamente durante as festividades do carnevale italiano, provavelmente como um símbolo de fertilidade. Assim como a cassata siciliana, o cannoli foi produzido ainda antes da dominação Árabe.
No Brasil, o cannoli era tradicionalmente vendido nos intervalos de partida do Clube Atlético Juventus, no Estádio Conde Rodolfo Crespi, na Rua Javari em São Paulo. O doce italiano também pode ser encontrado em padarias e rotisseries de grandes cidades do País.
Rua Botucatu, 37 Vila Mariana – SP
Tel: 11 6610-6084 / 5081-3088
Preço: R$ 4,00 a unidade
ale_brasil_italia@hotmail.com
facebook.com/Alexandre Leggieri
http://cannoleria.blogspot.com