segunda-feira, 21 de junho de 2010

Casarão do Café, em Pinheiros, é a certeza de bons momentos

Repaginado, o Casarão do Café também apostou em novas opções do cardápio. Quitutes mineiros ao modo da fazenda é o que pretende oferecer a casa aos comensais de plantão.
Pão de queijo com polvilho e queijo curado, pães artesanais, bolos espetaculares e compotas de geléias e doces caseiros são alguns dos atrativos do local. Sem contar os combinados para café da manhã e os bons pratos para o almoço, como o creme de mandioquinha.
Na foto, o bolo de maça acompanha o café Madame D'Orvilliers. Gostou?! Corre lá na rua Pde Carvalho, 46, em Pinheiros. Fone 11 3815-2794. Fica aberdo das 8h às 18h.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Viva a mamma!

Até o dia 4 de julho acontece no bairro do Brás, em SP, a tradicional Festa de São Vito. Há 92 anos a festividade, que foi criada por imigrantes oriundos de Polignano a Mare, na Puglia, região sul da Itália, movimenta o calendário da cidade. E claro, a culinária é o principal atrativo da festa, como em qualquer outra reunião desse animado povo.
A tradição é tão intensa que ganhou projeção internacional e serviu de inspiração para o jovem cineasta italiano Gianni Torres, que filmou a edição da festa de 2009 para mostrar a representativa dessa comunidade estabelecida no Brasil desde o final do século XIX.
O documentário, batizado de "Le Mamme di San Vito", apresenta depoimentos das “mammas” e de personagens históricos desses imigrantes, tendo como pano de fundo mostrar como a tradicional cozinha da Pugliesa auxilia milhares de crianças que são beneficiadas com as obras assistenciais da festa. São Vito, é padroeiro da cidade de Polignano a Mare,
A entrevista do cineasta pode ser vista no site da Revista Comunità Italiana, publicação que eu faço colaboração. Ele contou um pouco sobre como foi rodar este documentário e a importância desse intercâmbio cultural entre os dois países.
A 92ª Festa de São Vito acontece sempre aos sábados e domingos em duas formas: na rua Polignano a Mare e na Cantina, em uma área reservada. A cantina fica na rua Fernandes Silva nº 96, com capacidade para 540 pessoas. O custo individual para o sábado é de R$ 40 com direito a 1 antepasto, 1 prato de macarrão spaghetti ou ricchitelle, 1 ficazzella, cadeira e mesa.
Informações e reservas antecipadas: 11- 3227-8234 /3229-5678/ 3326-2957.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Maçã do amor é uma opção tentadora da cozinha criativia do restaurante Ají

A foto é uma maçã do amor do restaurante Ají, do chef boliviano Checho González. Ela vem acompanhada de caramelo e chantilly e, saboreada com uma taça de vinho, cai muito bem para esquentar estas noites frias. O Ají fica na rua Bela Cintra, 1709, Cerqueira César. Telefone 3083-4022. Foto: Mauro Holanda

sábado, 5 de junho de 2010

Buenos Aires: gastronomia, cultura e história arquitetônica






















Imagine uma cidade vibrante culturalmente, com ar europeu e há duas horas de vôo de São Paulo?! Pois sim, é Buenos Aires a capital da Argentina e nossa vizinha 'quase' querida'. Digo quase, porque muitos dos brasileiros alimentam uma certa rixa com o país por conta do futebol, política, entre outros detalhes sabidos por nós.
Eu programava um retorno a cidade após mais de uma década da minha última visita. O que me chamou atenção foi, na verdade, uma entrevista com o principal ator portenho da atualidade, Ricardo Darín, publicada na edição de março de 2010 da revista Serafina, do jornal Folha de S.Paulo (sim, sou influenciável!). Na matéria, o astro deu dicas sobre os principais restaurantes, bares, cafés e pontos turísticos que valiam uma visita. Darín deu seis boas sugestões em seu intitulado circuito chamado 'Mi Buenos Aires querido'.
Como um bom turista, conseguimos - eu e grandes amigos - conferir quatro. São eles: El Pobre Luis e El Mirassol (churrascarias das fotos), Bar Único (pré-balada), Teatro Tabaris (Darín está em cartaz há 12 anos com a peça ART) e a Praça Francia, em frente ao cemitério onde está enterrada Evita Perón, que é rodeada por bares, cafés e sorveterias.
Em resumo o que vi foi na capital portenha foi o seguinte: mais pobreza, sujeira, pedintes e trombadinhas. Até ai nenhuma novidade pra nós brasileiros. Mas Buenos Aires tem uma atmosfera decadente tão charmosa, que auxiliado por sua rica arquitetura e elegância de seu povo, faz com que tudo caia bem com um bom vinho tinto e presenças marcantes. As fotos dizem por tudo...